Do caos viemos, ao caos retornaremos.


Bom? Mal? Deus? Demônio? Tudo isso ao mesmo tempo? Perguntas erradas, todas essas concepções são relativas; não existe relatividade na verdade. Quem somos nós para podermos atribuir tais características à Azathoth? Quem somos nós para presumirmos que ele ao menos seja algo, e quem somos nós para nomear - e pôr em uma lista restrita de ordem - o caos?

O bem; O mal; Deus; Demônio. Tudo isso ao mesmo tempo. Nada disso ao mesmo tempo. Verdade última, só existe relatividade no limitado. Quem somos nós para afirmar sobre o ilimitado, para conhecer e presumir que tenha um nome e que este seja pronúnciavel ou grafável?

Bons, mals, Deus, demônio. Temos tudo isso ao mesmo tempo. Verdade teológica, relatividade só existe para homens sem fé, e estes não conhecerão o ilimitado, mas conhecerão o demônio. Quem somos nós para duvidar da existência de Deus?

Bem ou mal, deus e demônio são unos nesta realidade do Mythos, tudo que os nomos julgam mau, é Deus e tudo o que consideram bom é o demônio, e deus é o demônio, embora o demônio não seja deus, uma vez que deus é o caos, o ilimitado.

Do caos, Yog-sothoth veio, e por Yog-Sothoth se entende tudo. Mas como ele veio não se explica, se supõe. Nem mesmo Lovecraft se considerava onisciente dentro dos Mythos que ele criou - talvez porque ele não tenha criado, e sim tenha tido vislumbres em sonhos de algo que já existia - se limitando a narrativas limitadas em primeira pessoa. Nas obras em que há verdades universais, ele as recebe por intermédio de seu alter-ego através do próprio onisciente Yog-sothoth, sendo levado para além de todo espaço dimensionado e experimentendo revelações através de sentidos e analogias que ele era capaz de captar.

Yog-Sothoth é Um-Art-Tawil, o Um-em-todos e o Todo-em-Um, que o escriba traduz como o "Mais antigo", e Um-Art-Tawil é por sua vez um avatar de Yog, uma projeção em planos dimensionais mais baixos. Yog-Sothoth é tudo o que existe e mais, está aliado ao próprio imanifestado de uma maneira muito intrigante, pois de forma a ser uno com o imanifestado ele deveria ser o Caos, a substância primordial, de fato o Um-art-tawil; Porém sendo o caos, Yog-sothoth passa a ser o deus idiota, indo de encontro ao princípio de que o deus idiota deveria ser Yog-sothoth, o que parece de imediato uma contradição, pois o senhor de tudo, dito em Fungos de yuggoth como verdade universal, não é  Azathoth? No entanto, mesmo o limitado pode fazer suposições sobre o infinito, ainda que a possibilidade de se chegar a uma verdade seja quase totalmente nula, e o que apresento a seguir é uma fútil tentativa da mente terrena de esboçar uma lógica pro que está além da mesma.

Um sonho perpetuado

A primeira teoria é praticamente um rito entoado pela boca dos que se dizem admiradores do "Cthulhu Mythos", apesar de que pra maioria destes ela não é considerada teoria e sim uma verdade: Azathoth criou todo o kosmos dormindo, em seus sonhos, assim como o destruirá quando despertar. É uma ideia fascinante, que retrara bem a harmonia de irrelevância cósmica nos Mythos e encanta o pensamento. Porém Lovercraft jamais estabeleceu isso em qualquer conto, nota ou poema que tenha escrito em sua vida, completo ou incompleto, nunca fez transparecer que o kosmos era produto do sonho, deixando apenas uma vaga menção em fungos de Yuggoth que possui uma vasta gama de interpretações:

"22. AZATHOTH

P'lo dementado vazio o demónio me levou
Passados ​​os aglomerados brilhantes de espaço dimensionado,
Até que nem tempo nem matéria ante mim puderam estar
Que ali era só o Caos, sem forma nem lugar.
Ali o Senhor do Tudo na escuridão murmurava Coisas que ele sonhara, mas não conseguia entender [...-]"

Afirmação que demonstra uma situação em que Azathoth sonha, não indicando porém uma perpetuidade ou  tempo cíclico deste sonho, nem como ele se relaciona com a realidade. A outra menção funciona como um complemento pra primeira parte da teoria; Se há o sonhador, há o sonho, e o produto do sonho, e este são as criaturas, categoria da qual, por puro acaso, somos parte.

"Haveria um Guia - e um muito terrível; um Guia que havia sido uma entidade da Terra milhões de anos antes, quando o homem não era sonhado, e quando formas esquecidas se moviam em um planeta fumegante construindo estranhas cidades entre as últimas ruínas que os primeiros mamíferos deviam tocar."

Inevitavelmente nos leva a pensar: Se o homem não era sonhado quem porventura o sonhou? As formas esquecidas que estavam no planeta antes de nós, O indiferente senhor de tudo, ou os deuses menores? Sem descartar a possibilidade de uma hipérbole; costumamos aludir ao sonho para tratar de coisas que estariam em um futuro muito distante como por exemplo: "Eu já estava neste mundo antes de que tu sonhaste em nascer". De uma forma ou de outra a teoria em si nao se resume a hipóteses mau fundamentadas, mas enraizada em mais do que somente trechos abertos a subjetividade das interpretações.

O principal fundamento advêm da grande influência de Lord Dunsany - um dos pais da fantasia - na literatura de Howard, influência esta que ele admite só ter sido superada pela de Poe. Lovercraft não poupa elogios a Dunsany, se mostra um verdadeiro fã e admite ter extraído dele a ideia de um panteão cósmico, além de considerar suas obras Dunsanianas muito abaixo em qualidade de qualquer coisa do mesmo.

"Foi em 1919 o descobrimento de Lord Dunsany - de quem tomei a idéia do panteão artificial e o fundo mítico representado por «Cthulhu», «Yog-Sothoth», «Yuggoth», etc.- deu um enorme impulso a minha escritura fantástica; e saquei material em maior quantidade que nunca antes ou depois." (Algumas notas sobre algo não-existente)

"Fico feliz que você goste de Dunsany - cujos méritos eu nunca consegui apontar para Loveman de Galpin. Eu certamente estava sob sua influência no inverno de 1919-1920 - nunca tive a maior alegria ao descobri-lo um dia em setembro de 1919! Celephais, Sarnath, Iranon, White Ship, - e os outros deuses , que você ainda não viu, são as minhas coisas mais Dunsanianas. Talvez eu ainda tenha retornos ocasionais a esse clima, pois o charme de Dunsany é interminável [...] Eu li tudo sobre Dunsany exceto seu novo romance - que eu acabei de comprar e quero digerir assim que eu tiver um segundo para fazê-lo." 

"Fico feliz que você encontre algo de interesse nos Outros Deuses. Sim, isso me representa no meu humor mais dunsaniano. Verdadeiramente, Dunsany me influenciou mais do que qualquer outra pessoa, exceto Poe - sua linguagem rica, seu ponto de vista cósmico, seu remoto mundo dos sonhos, e seu extraordinário senso do fantástico, todos atraem mais do que qualquer outra coisa na literatura moderna. Meu primeiro encontro com ele - no outono de 1919 - deu um imenso ímpeto à minha escrita; talvez o maior que já teve ...." 

Dunsany foi de fato um mestre da fantasia, um dos pioneiros desse gênero literário ao lado de Edgar allan Poe, não surpreende que qualquer um que imergisse em tal área se deparasse em algum momento com alguma de suas obras; assim foi com Howard e muitos outros, Dunsany foi inspiração para os melhores, desde Lovercraft, passando por Tolkien e chegando a Neil Gaiman.
"The gods of Pegana" é uma de suas obras mais famosas, e como um fã tão competente é inegável assumir que Lovercraft tenha lido - mais de uma vez - esse clássico. A cosmogonia de Dunsany em "Pegana" é fascinante, da mais pura originalidade. E essa história se mostrará mais influente nos Mythos do que apenas um pilar que sustenta um fundo mítico e um panteão cósmico.

"E foi dito antigamente que todas as coisas que foram feitas foram feitas pelos pequenos deuses, exceto apenas MANA-YOOD-SUSHAI, que fez os deuses e depois disso descansou.
E ninguém pode orar a MANA-YOOD-SUSHAI, mas apenas aos deuses que ele fez. Mas no final MANA-YOOD-SUSHAI se esquecerá de descansar, e fará de novo novos deuses e outros mundos, e destruirá os deuses que ele fez.
E os deuses e os mundos partirão, e haverá somente MANA-YOOD-SUSHAI.

Quando MANA-YOOD-SUSHAI tinha feito os deuses e Skarl, Skarl fez um tambor, e começou a bater nele para que ele pudesse tocar para sempre. Então, porque ele estava cansado após a fabricação dos deuses, e por causa da bateria de Skarl, MANA-YOOD-SUSHAI ficou sonolenta e adormeceu.
E caiu um silêncio sobre os deuses quando viram que MANA descansou, e houve silêncio em Pegana, exceto pela bateria de Skarl. Skarl senta-se sobre a névoa diante dos pés de MANA-YOOD-SUSHAI, acima dos deuses de Pegana, e lá bate seu tambor. Alguns dizem que os Mundos e os Sóis são apenas os ecos da bateria de Skarl, e outros dizem que são sonhos que surgem na mente de MANA por causa da batucada de Skarl, como se pode sonhar quando o descanso é perturbado pelo som de canção, mas ninguém sabe, pois quem ouviu a voz de MANA-YOOD-SUSHAI, ou quem viu seu baterista?

Quer a estação seja inverno ou seja verão, quer seja manhã entre os mundos, quer seja noite, Skarl ainda bate o tambor, pois os propósitos dos deuses ainda não foram cumpridos. Às vezes o braço de Skarl fica cansado; mas ainda assim ele bate seu tambor, para que os deuses façam o trabalho dos deuses, e os mundos vão adiante, pois se ele cessar por um instante, então MANA-YOOD-SUSHAI começará a despertar, e não haverá mundos nem deuses mais.
Mas, quando finalmente o braço de Skarl deixar de bater em seu tambor, o silêncio deve surpreender Pegana como um trovão numa caverna, e MANA-YOOD-SUSHAI cessará de descansar.
Então, Skarl coloca seu tambor nas costas e caminha para o vazio além dos mundos, porque é o FIM, e o trabalho de Skarl acabou.
Pode surgir algum outro deus a quem Skarl possa servir, ou pode ser que ele pereça; mas a Skarl não importará, pois ele terá feito o trabalho de Skarl."


Um deus que criou todos os deuses- pois Destino e acaso jogaram e ficou acertado assim -  e o fez acordado, porém antes que pudesse destrui-los o cansaço abateu-se sobre ele e se pôs a dormir. Dormindo, surgiram os mundos e as criaturas, oriundos dos sonhos de MANA ou da bateria de Skai, mas de uma forma ou de outra nunca estiveram nos planos. A bateria de Skai é como uma canção de ninar que mantém MANA-YOOD-SUSHAI adormecido, pois o ritmo lhe agrada, porém nada é eterno - Talvez somente o próprio MANA-YOOD-SUSHAI - e eventualmente o deus há de acordar, reduzindo à ele tudo que porventura existe.

Espelhando este conceito no Mythos, baseado na influência de Dunsany, temos um "deus" mais antigo que todos os outros deuses, este é o caos; E o caos sonha. Peculiariade é que ele está sempre rodeado por entidades flautistas e tambores ritimicos que estão sempre produzindo o que somente podemos interpretar como som, as flautas mesclam-se ao destino narrando suas leis,  o que em muito se assemelha com a ideia da bateria de Skai.

"Em tais viagens haviam incalculáveis perigos imprevisíveis, assim como uma terrível ameaça final: O ser que uiva abominavelmente além dos limites do cosmos ordenado, ali onde nenhum sonho pode chegar. Esta última entidade malígna e amorfa do Caos absoluto, que blasfema no centro de toda a infinidade é o ilimitado Azathoth, o demônio sultão, cujo nome nenhum lábio se atreve a falar em voz alta, e que corrói faminto em escuras e inconcebiveis câmaras além do tempo, entre o enlouquecedor bater de tambores, e fina e monótona lamúria de flautas blasfemas ; ao detestável martelar e assobiar ao som dos quais dançam lenta, desajeitadamente, e absurdamente os gigantescos deuses finais [deuses supremos], os cegos, mudos, tenebrosos e estúpidos, "Outros deuses" cuja alma e emissário é Nyarlathotep, o caos rastejante."

O resto é apenas suposição, porém é possível ver que tudo faz mais sentido quando  visualizamos um kosmos que resulta do sonho de Azathoth - embora nunca seja preciso haver sentido, ao menos não para nós. Em um kosmos no qual há Azathoth, o caos ILIMITADO, e ao mesmo tempo há Yog-Sothoth, omnipresente aliado a essencia última, e estes são entidades diferentes, vemos, com nossa filosofia limitada, impossibilidade em um dos lados. Pois se Yog-Sothoth é infinito, então ele agloba também Azathoth, que por sua vez passa a ser parte de Yog-sothoth, o que é impossivel visto que tanto Clark Ashton smith quanto o próprio Lovercraft -cujo conhecimento acerca dos Mythos excede o nossso -  colocam Azathoth como causa primeira de todos os outros deuses. Um deus só pode ser parte do infinito se ele mesmo não for, sendo ele infinito ele não é mais apenas uma entidade que compõe a essência ilimitada do deus e sim o próprio deus. Porém quando imaginamos o Caos, sozinho num hipotético centro da infinidade, sonhando e externalizando este sonho, conseguimos supor a existência de Yog-Sothoth, pois fazendo um paralelo conosco - presumindo que um sonho funcione da mesma forma em todos os niveis de realidade e irrealidade - quando dormimos deixamos de ser concientes, mas não deixamos a existência, continuamos vivos em outro estado. Aí entra o santo graal da teoria, o inconsciente, que pode ser resumidamente definido como o conjunto dos processos mentais que se desenvolvem sem intervenção da consciência.

A primeira coisa a ser feita é cessar de imaginar um caos antropomórfico, que possua um cérebro ou qualquer atributo humano. Agora imagine, dentro de seu limite, uma coisa que seja nada e seja tudo ao mesmo tempo, um espaço vazio porém sem bordas, mentalize que isso seja uma mente, Azathoth. Se porventura Azathoth sonhasse, não seria necessário que ele externalizasse o sonho, ele apareceria naturalmente, materializando-se na realidade, pois não há o que o contenha, não se pode restringir o infinito, que mesmo parcelado ainda é irrestrito e ilimitado. O onírico está de alguma forma ocorrendo no inconsciente de Azathoth, fora de sua vontade consciente, ele a governa sem a governar, está indiferente quanto a realidade que criou, de alguma forma ele sonha com o que não existe, ou melhor, com o que está imanifestado em seus caos, e assim inconscientemente o manifesta.

Azathoth está inconsciente e a realidade está sendo moldada, porém ele mantém sua existência, em meio à toda a manifestação, o consciente também existe, porém submerso pelo inconsciente até o momento de seu despertar. E se, este inconsciente, origem de todas as coisas, for o que se chama de Yog-sothoth? Ao invés de ser um aspecto do caos como todos os outros deuses, é o espaço em que todas as coisas e aspectos se manifestam. Assim é possível que Yog-sothoth esteja uno com toda a manifestação e aliado com o próprio caos, conquanto ele não seja o caos.

Akasha

Bem, você pode pensar que com a teoria acima, a cosmogonia fundamentada na teosofia fica ultrapassada. Muito pelo contrário, esta não desqualifica aquela e as duas quando mescladas formam uma originalidade ainda maior. No entanto, a próxima é de um complemento imenso para a que leva a base teosófica, e aqui é quase verdade dizer que esta desqualifica aquela (teoria acima).

Se no primeiro artigo desta trilogia levantamos a hipótese e estabelecemos como teoria, Azathoth como a substância primordial, nesse iremos abordar uma situação em que Yog-sothoth possa ser o Akasha.
O Akasha tem seu significado alterado de doutrina pra doutrina, mas isso não impede de que chegamos a um consenso universal.

Basicamente pode ser definido como o lado manifestado da criação; fundindo todas as idéias centrais de cada doutrina, podemos interpretá-lo como: O princípio e essência de todas as coisas, e o que dá espaço e faz lugar para a existência de todas as substâncias como exceção.
O Akasha é isento de espaço e de tempo. O não-criado: incompreensível e indefinível. Ele é o que contém tudo o que foi criado e é ele que mantém TUDO em equilíbrio. É o espaço (onde se originam todos os pensamentos e idéias) e matéria (na qual se mantém tudo o que foi criado).

É um verdadeiro reflexo do conceito de Um-Art-Tawil: Um imanente em todos e o todo imanente em um.

A energia que contém as informações nos registros Akáshicos (um armazém coletivo do conhecimento que está escrito no tecido da realidade) é que chamamos de Akasha. A palavra “Aka” significa local de armazenamento ou repositório, e “Sa” significa céu, oculto ou secreto. A simples tradução de Akasha significa “um espaço invisível ou local de armazenagem.”

Desta forma, é o imanifestado, mas também o que separa o que manifestou do que continuará imanifestado; é literalmente o local de armazenagem do manifestado, como uma cerca invisível. O Akasha não pode ser somente espaço ou tempo, pois espaço e tempo advém dele.

Se Azathoth é o caos, único eterno, Yog-sothoth deve ser interpretado como o Akasha da realidade cíclica, onipresente, onisciente, adimensional e infinito em seu gênero, o espaço que torna possível todo a existência do Kosmos, que torna possível a própria existência em si.

"Em face dessa terrível maravilha, o fragmento-Carter esqueceu o horror da individualidade destruída. Era o Tudo-em-Um e Um-em-Todos, de ser ilimitado e uniforme, não meramente uma coisa de um continuum espaço-temporal, mas aliado à essência animadora última da amplitude ilimitada de toda a existência; da última, amplitude absoluta sem limites, e que excede tanto o campo da fantasia como o da matemática. Ele era, certamente, Aquele que em alguns cultos secretos da Terra eles deram o nome de Yog-Sothoth, e que tem sido uma divindade sob outros nomes, aquilo que os crustáceos de Yuggoth adoram como Beyond-One (Além de tudo; mais antigo que tudo), e os seres vaporosos da nebulosa espiral representam com um sinal intraduzível. Mas, num instante de clarividência, o fragmento-Carter compreendeu quão triviais e fracionárias são todas essas concepções."

Esse Akasha não pode ser infinito, pois há algo que o transcede, nem eterno pois a sina da existência é o caos, assim como a de parte do caos é a existência. Mas também não pode distinguir do caos, pois a ele tudo pertence. Desta forma o manifestado deve ser compreendido, por nossa limitada compreensão, como o aspecto cíclico do imanifestado, que é por sua vez incompreensível. Temos então, Yog-sothoth como um aspecto de Azathoth; Akasha e Caos; Brahman e Parabrahman. Dois que são um, a realidade suprema que é por essência o imanifestado, eterno.

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