A escala existencial nos Mythos


"O Homem da Verdade está além do bem e do mal", entoou a voz que não era uma voz. O Homem da Verdade cavalgou para o Todo-em-Um. O Homem da Verdade aprendeu que a Ilusão é a Única Realidade, e que a Substância é o Grande Impostor. ”


Minha idéia ao devotar tanto tempo para reunir diversas informações de tantos contos e artigos com a finalidade de elaborar uma hierarquia, não é de forma alguma exaltar os poderes e cultuar a "onipotência" desses seres, mas organizar e enriquecer com conceitos novos essa Mitologia fantástica criada por Lovercraft, um verdadeiro tesouro literário ímpar, que apesar de ter se espalhado e se tornado reconhecido, após sua morte, permanece desconhecido numa visão geral, se é por benção ou infelicidade eu não sei dizer, mas sei que diamantes não ficam escondidos em baús por muito tempo, uma hora ou outra seu cadeado afrouxa ou sua tampa desalinha com seu corpo e o brilho resplandecente da Jóia chama a atenção até mesmo do mais desatento transeunte, e portanto acredito que não demora muito até que o diamante chamado legado que Howard deixou saia das sombras para a luz da santa ignorância dos cult's, cuja cultura ironicamente desfaleceu no nome.

Em seus Mythos, Lovecraft trabalhou com a ideia de que nossa perspectiva é tão limitada, que não apenas somos ignorantes em relação aos mistérios e verdades que sondam e permeiam o Kosmos, como também seríamos completamente incapazes de não sê-lo. Uma vez que além de nossa já conhecida limitação física, nos é apresentada uma limitação angular, da qual não podemos ultrapassar nem com nossas melhores mentes ou consciências. Esta limitação envolve tanto ciência quanto fantasia, pois sequer foi comprovada, mas é impossível negar suas possibilidades de vir a ser.

Em seu poema "Poe-ets Nightmare" ele reduz e descreve o Kosmos como um mero átomo entre outros universos no infinito;
Em "Through the gates of the Silver key" que pode ser traduzido como "Através dos Portões da chave de prata" - Obra em que é co-autor junto à E.Hoffmann Price - Lovecraft também estabeleceu a concepção de um multiverso, influenciado pelas teorias da época (Provavelmente a kaluza klein) que asumiam a possibilidade de haver infinitas outras dimensões além das quatro já conhecidas de espaço-tempo.

"Então as ondas surgiram novamente e Carter soube que o Ser tinha ouvido. E agora havia derramado daquela Mente sem Limite uma inundação de conhecimento e explicação que abriram novas perspectivas para o buscador, e o preparou para tal compreensão do cosmos como ele nunca esperara possuir. Foi-lhe dito quão infantil e limitada é a noção de um mundo tridimensional, e que infinidade de direções existem além das direções conhecidas de Cima-baixo, frente-trás, direita-esquerda. Foi-lhe mostrado a pequenez e a imundície vazia dos pequenos deuses da Terra, com seus interesses e conexões mesquinhas e humanas - seus ódios, raivas, amores e vaidades; seu anseio por louvor e sacrifício e suas demandas por fés contrárias à razão e à natureza."

Impressiona a facildade que Lovecraft abordou e desenvolveu de forma tão original esse conceito de maneira quase perfeita para a época, antes mesmo de existir a teoria das cordas ou supercordas e num tempo no qual os materiais para leigos a respeito da kaluza klein eram praticamente nulos, o que mostra que ele se fascinou o suficiente com a idéia para decidir pesquisar sua estrutura a fundo. Talvez tenha lhe encantado a idéia da transição do "medo do desconhecido" para o embasbacamento e impotência supremos diante do conhecimento do verdadeiramente inconcebível.
 
Antes de prosseguirmos se faz necessária uma breve introdução às dimensões físicas,  com termos matemáticos bem definidos e como elas se encaixam no grande esquema das coisas, de modo que todo o resto desse artigo possa fluir melhor. Nada melhor que começar explicando porque somos incapazes de conceber mentalmente ou compreender uma dimensão mais elevada, mesmo a mais próxima na sucessão crescente.

Independentemente da sua formação científica (ou falta dela), a 4ª dimensão é um conceito muito difícil de entender. O preeminente físico alemão Hermann von Helmholtz comparou a incapacidade de se “ver” a quarta dimensão com a incapacidade de um cego de conceber a ideia de cor. Por mais eloquente que seja nossa descrição de “vermelho” para um cego, as palavras não conseguirão comunicar um significado tão rico quanto o de cor. Bem, nos deparamos com exatamente os mesmos problemas quando tentamos imaginar uma 4ª dimensão espacial. Mesmo para aqueles de nós com as mais poderosas imaginações visuais, tentar imaginar como um objeto quadridimensional ficaria em um mundo tridimensional é impossível. Verdadeiramente e totalmente impossível.

"A memória e a imaginação formavam meio-retratos sombrios com contornos incertos em meio ao caos fervilhante, mas Carter sabia que eram apenas memória e imaginação. No entanto, ele sentia que não era o acaso que construía essas coisas em sua consciência, mas sim uma vasta realidade, inefável e não-dimensionada, que o rodeava e se esforçava para traduzir-se nos únicos símbolos que ele era capaz de captar. Pois nenhuma mente da Terra pode compreender as extensões de forma que se entrelaçam nos golfos oblíquos fora do tempo e as dimensões que conhecemos. "

Uma das maneiras mais eficazes de explicar esta dimensão indescritível é a utilização de uma sequência de hipercubos, a partir da dimensão zero levando até a 4ª dimensão (assim serão cinco dimensões separadas no geral). Nosso primeiro hipercubo (vamos chama-lo de “HC” para abreviar) é o 0-HC – que ocupa nenhum volume, pois não tem largura, comprimento nem profundidade. Ele é, efetivamente, um ponto infinitamente pequeno no espaço. Esta ideia é muito usada em física e matemática para simplificar cenários e desenvolver equações. Por exemplo, quando usando as leis de Newton para criar uma equação para a pressão de um gás em um recipiente, assume-se que as partículas não tenham volume. Você também usou esse princípio ao aprender a geometria mais básica em matemática. Ao traçar uma coordenada, antes de juntá-la a qualquer outra, você criou (em teoria) um ponto infinitamente pequeno na dimensão zero (claro, o seu lápis nunca poderia ser apontado o suficiente para literalmente fazer isso).

Em seguida, pegue o seu ponto infinitamente pequeno e estenda-o em uma única linha reta em qualquer direção – agora você criou um 1-HC. A dimensão ainda não tem largura ou altura, mas quando você deu o comprimento, o colocou na primeira dimensão. Em teoria, se você desenhar sua nova linha em uma direção infinita, você realmente vai criar toda uma 1ª dimensão.

Após isso, pegue o 1-HC e o estenda novamente. Desta vez, estenda-o perpendicularmente à sua direção original para criar um plano (vamos fingir que você fez um quadrado). Este novo hipercubo está agora na segunda dimensão, porque é capaz de diferir em duas medições – largura e comprimento. Podemos chama-lo de 2-HC, e da mesma forma para a sua linha 1-HC, se você expandir o quadrado infinitamente, você criaria um espaço bidimensional.

Qual é a única direção que falta para expandir nosso hipercubo? – altura. Você não pode fazer isso no papel, é claro, mas se você tiver acesso a alguns softwares gráficos 3-D de computador (o “Autograph” é bom), você pode experimentar. Para isso, você deve gerar seu 2-HC e, em seguida, levanta-lo para a 3ª dimensão criando um cubo. A nova forma tem a capacidade de ter as medidas em largura, comprimento e altura – mas todos os seus ângulos têm 90 graus. Mais uma vez, ele também pode ser expandido infinitamente para fazer todo um espaço tridimensional, e essa é, obviamente, a dimensão em que nós, humanos, vivemos.

Imaginando uma 4ª direção:

Certo, e agora? Bem, agora eu peço que você pare e tente imaginar uma 4ª direção e vá para lá por alguns segundos… Não pode fazer isso? Não temos mais sentidos na 3ª dimensão para podermos expandir nosso hipercubo (obviamente), mas isso pode ser feito na 4ª dimensão do espaço-tempo. Nós chamamos isso de tesserato.


Como um quadrado é formado de linhas perpendiculares e um cubo é feito de quadrados perpendiculares, estende-se o raciocínio para a quarta dimensão: um tessarato é feito de cubos perpendiculares. Isso só se faz possível se houver uma quarta dimensão, simultaneamente perpendicular às três outras. E gradativamente assim seria formadas as outras dimensões, um penterato (Hipercupo de 5 dimensões) por exeplo podria ser definido como a junção de tesseratos perpendiculares.

Bem, é claro que esses exemplos tratam apenas de dimensões espaciais, mas com estes conceito em mente já será um pouco mais fácil compreender o que vem a seguir, quando carter usa a chave de prata, cujo atributo principal é destrancar portais dimensionais, voltemos ao conto:

"[...] Pois o rito da chave de prata, tal como praticado por Randolph Carter naquela caverna negra e assombrada dentro de uma caverna, não se mostrou inutilizável. Do primeiro gesto e sílaba, uma aura de estranha e impressionante mutação foi aparente - uma sensação de perturbação incalculável e confusão no tempo e no espaço, mas que não mostrava qualquer indício do que reconhecemos como movimento e duração. Imperceptivelmente, coisas como idade e localização deixaram de ter qualquer significado. No dia anterior, Randolph Carter havia milagrosamente saltado um abismo de anos. Agora não havia distinção entre menino e homem. Havia apenas a entidade Randolph Carter, com um certo estoque de imagens que haviam perdido toda a conexão com cenas terrestres e circunstâncias de aquisição. Um momento antes, havia uma caverna interna com sugestões vagas de um arco monstruoso e uma gigantesca mão esculpida na parede mais distante. Agora não havia caverna nem ausência de caverna; nem parede nem ausência de parede. Havia apenas um fluxo de impressões (sensações) não tanto visuais como cerebrais, no meio das quais a entidade que era Randolph Carter experimentou percepções ou registros de tudo o que sua mente captava, ainda sem qualquer consciência clara do modo como as recebia."

Uma clara influência da relatividade restrita de Eisten (1905, "A eletrodinâmica dos corpos em movimento"), a qual tratava o tempo como uma quarta dimensão e assim também estabelecia a noção de tempo como algo relativo. Basicamente podemos dizer que nessa teoria, passado, presente e futuro existem simultaneamente, desta forma o tempo não avança, todo o tempo é sempre presente. 
 Carter havia portanto ultrapassado o primeiro portal e assim também a dimensão temporal, ele era ele mesmo em toda sua linha cronológica e estava em todos os lugares que já esteve ou estará em seu mundo tridimensional, além de em um ponto fixo do espaço dimensionado além das 4 dimensões (É provável que estivesse em algum ponto da quarta dimensão espacial, isto é, a quinta dimensão).

"O tempo, as ondas continuaram, está imóvel e sem começo nem fim. Que tem movimento e é a causa da mudança é uma ilusão. Na verdade, é em si mesmo uma ilusão, pois, exceto para a visão estreita dos seres em dimensões limitadas, não existem coisas como passado, presente e futuro. Os homens pensam no tempo apenas pelo que eles chamam de mudança, mas isso também é ilusão. Tudo o que era e é e é para ser existe simultaneamente"

Se há algo na arte tridimensional que retrata bem isso é a pintura "Nu descendo uma escadaria" de Marcel Duchamp, onde vemos a representação borrada de uma mulher, com um número infinito de suas imagens superpostas ao longo do tempo à medida que ela desce as escadas.

É assim que um ser capaz de olhar por cima do véu da perspectiva enxergaria as pessoas, vendo todas as sequências de tempo simultaneamente, sendo o tempo a quarta dimensão. Carter por sua vez manifestava consciência simultaneamente em todas essas imagens que eram ele, o que está definitivamente fora do alcance de nossa imaginação.


Eu já fiz um artigo sobre a influência que a teosofia exerceu em uma fase da vida literária de Lovecraft, e aqui mais uma vez ela se faz muito presente; uma frase de Augusto de lima que em poucas palavras expressa muito bem um dos ensinamentos fundamentais da obra “A Doutrina Secreta”, de Helena Blavatsky; que é de grande relevância no conto em questão:

"Mais um ano que passa …  Não: nós é que passamos mais uma  etapa no Tempo. E este é imutável: nunca foi novo e nunca será velho. A humanidade só o concebe na relatividade das sucessões, dividindo-o, com o seu critério contingentemente subjetivo, em passado, presente e futuro.
    Nas subdivisões em anos, meses e dias não consegue isolá-lo do Espaço, onde se operam as rotações e translações  dos corpos celestes, pelas quais se guiam os calendários.  Sim, transitórios somos nós, astros, rocha, flora, fauna, espécie humana.  Tudo passa, menos o Tempo e o Espaço, cujas balizas se perdem no Incognoscível.  Isto deve estar em todas as filosofias que não se contentam com os sonhos puros da razão, que tudo procura explicar, mas que não chega a dar “razão” de si mesma…"

No que diz respeito ao número de dimensões apresentadas na criação nos Mythos, elas não possuem um número determinado - como é por exemplo na teoria M - mas ao invés disso são inquantificáveis, consideradas infinitas.

"Então as ondas aumentaram em força e procuraram melhorar sua compreensão, reconciliando-o com a entidade multiforme da qual seu fragmento presente era uma parte infinitesimal. Eles lhe disseram que toda figura do espaço é apenas o resultado da interseção por um plano de alguma figura correspondente de mais uma dimensão - como um quadrado é cortado de um cubo, ou um círculo de uma esfera. O cubo e a esfera, de três dimensões, são assim cortados de formas correspondentes de quatro dimensões, que os homens conhecem apenas através de sonhos e conjecturas; e estes, por sua vez, são cortados de formas de cinco dimensões, e assim por diante, até as alturas estonteantes e infinitas do infinito arquetípico. O mundo dos homens e dos deuses dos homens é meramente uma fase infinitesimal de uma coisa infinitesimal - a fase tridimensional daquela pequena inteireza alcançada pelo Primeiro Portal, onde “Umr at-Tawil dita sonhos aos Antigos. Embora os homens o considerem realidade, e considerem os pensamentos de seu original de muitas dimensões como irrealidade, na verdade é exatamente o oposto. Aquilo que chamamos substância e realidade é sombra e ilusão, e aquilo que chamamos de sombra e ilusão é substância e realidade."

Tal idéia pode certamente fugir da concepção da mente, porém todo esse conto foi centrado no inconcebível, no entanto essa estrutura pode ser talvez compreendida com uma ideia de projeção que Robert Leon ponczek apresenta no seu livro "Deus ou seja a natureza". Segue o conceito:

"Imaginemos um espaço de infinitas dimensões, cada uma delas igualmente infinita. Imaginemos um ser  ψ  que é, ao mesmo tempo, todo esse espaço além de tudo que nele existe e nele se modifica, como um campo infinito de infinitas dimensões. O campo  ψ  é único, infinito, indivisível e eterno no seu todo. Os atributos seriam subespaços infinitos da substância, com pelo menos uma dimensão a menos, ou seja, eles seriam planos multidimensionais, porém de dimensionalidade necessariamente menor que a da substância. Desta forma, os atributos seriam projeções da substância em subespaços dimensionalmente menores, o que pode ser escrito da seguinte forma: 

              ψ  =  Π  |ψ  n>, n = 1, 2, 3, ...∞, 

e descrito da seguinte forma: A substância-campo  ψ   está para os atributos |ψ n>   assim como um espaço vetorial está para seus subespaços (mutuamente ortogonais). A título de exemplo, no espaço ordinário tridimensional, representado pelos eixos ox, oy, oz, pode-se imaginar três planos mutuamente ortogonais: xy, xz, e yz. Esses três planos, além dos três eixos, seriam, segundo a minha interpretação, atributos do espaço tridimensional. Por sua vez, o espaço tridimensional seria um atributo de um espaço de dimensão mais elevada, e este, por sua vez, um atributo de um espaço de dimensão ainda maior,  e assim sucessivamente. Portanto, a substância  ψ  é absolutamente infinita enquanto o atributo  ψn  é infinito apenas em seu gênero. A justificativa para essa interpretação se deve à própria definição de atributo: “Entendo por atributo o que (aquilo que) o intelecto percebe da substância como constituindo a essência dela”. Ora, a percepção (pelo intelecto) daquilo que constitui a essência da substância é um mapeamento dessa essência num espaço dimensionalmente menor, acessível à mente. Assim, segundo essa interpretação, toda percepção pelo intelecto é uma projeção da substância que existe independentemente do intelecto que a representa. Da mesma forma que pelas leis da ótica uma imagem de um espelho, seja ela virtual, como num espelho plano, seja ela real, como num espelho convexo, não pode ser criada sem a existência de um objeto real; o atributo não pode ser uma criação da mente, mas uma projeção da substância sobre espaços a ela perceptíveis."

Ou seja basicamente o atributo nao é um infinto absoluto e sim todo o espaço que com nossas mentes podemos compreender, isto é todo a extensão do espaço tridimensional, assim como seria uma projeção do infinito ainda maior num espaço quadridimensional que não podemos perceber. É desta forma que um infinito pode conter outro, pois no fim, são apenas projeções de um só infinito real, e ele não é Azathoth, mas o Caos primordial; E o caos primordial é eterno e infinito, a causa per si.

Assumindo infinitas dimensões e que são necessariamente menores que a do infinito absoluto, devemos considerar que no mínimo esse ser infinito e eterno transcede a dimensionalidade, pois estar restrito ao espaço ou ao tempo nega a eternidade e o infinito, também as dimensões em si se auto limitam pois um habitante do plano dimensional, assim como o próprio plano bidimensional em si são não conseguem possuir nem comunicar um sentindo de profundidade; somos limitados pois não conseguimos ver a 4 dimensão e isso se segue infinitamente, uma dimensão é sempre limitada pela seguinte e por isso é necessário que o real infinito esteja além de todas as dimensões; do manifestado em si. Foi esclarecido no artigo sobre a cosmogonia que a principal faceta da substância primordial é a imanência, mas de forma alguma entraramos em um paradoxo (que não necessariamente limita tal ser) assumindo também sua transcendência, até porque toda a criação está contida na essência do eterno que é este ser.
    É este espaço exterior o qual alguns chamam de outerverso, isto é, que está fora do espaço, tempo e do próprio multiverso:

"Um portão tinha sido destrancado - não o Último Portão, é claro, mas o que dava acesso, do tempo terrestre, para aquela extensão da Terra que está fora do tempo e da qual, por sua vez, está o Portão Supremo (ultimo portão) que leva perigosamente até o vazio final que se extende para fora de todas as terras, todos os universos e toda a matéria."

E é neste lugar, ou ausência de lugar, que se encontram todos os deuses exteriores, nesse espaço exterior que não é um espaço, muito menos um nada, mas somente o onipotente e indiferente caos ilimitado.

Fontes: https://universoracionalista.org/novas-perspectivas-imaginando-um-mundo-quadridimensional/#

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